segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

História do Sangue

                            O Cataclisma
No século 16, a América ainda era um enigma e acreditados por muitos com uma rota fácil para chegar ao Oriente Distante. Porém, quando descoberta, foi tida como a "Terra-que-deve-ser-saqueada". Um dos muitos exploradores desse tempo foi Jacques Cartier, um navegador francês que tinha como missão trazer para o novo mundo a honra e a riqueza da França. Em 2 de Outubro de 1535, na sua segunda viagem a essa região, ele desembarcou numa magnifica ilha. Ele nomeou ela "Mont-Royal", e depois disso ficou conhecida a ilha da cidade de Montreal.
A ilha não foi visitada até a chegada de Samuel de Champlain, 70 anos depois. Champlain apreciou a posição estratégica da cidade no rio São Laurenço e estabeleceu um povoado na região.
   
                          Colônia Ville-Marie
Montreal provou ser uma literal "Terra Prometida" para muitos que seguiam a fé cristã. Muitos missionarios vieram para a cidade para a catequização dos nativos, e os Jesuitas juntaram-se à pregação em 1632. Noticias da bela e abundante terra chegaram à França através do " Voz de Cristo", um jornal religioso de Quebec, que provou ser de fundamental importancia para a emancipação da colônia de Ville-Marie.
Fundada como a casa de uma ordem de freiras médicas, e custeada principalmente através de doações de dinheiro e de lotes de terras, a Ville-Marie foi estabelecida em 17 de Maio de 1642, através de um trato com os Iroquois, que eram os nativos da região.


                                                 Primeiras perdas


A Guerra estourava no Novo Mundo de uma forma inconcebivel, as relações entre os europeus e os nativos estavam bastante volateis, desde o momento que duas tribos nativas(Huron e Algoquin) se aliaram com os franceses.Em resposta, o Duque de Nova Amsterdan (atual Nova Iorque) providenciou mosquetes para os Iroquois para usar contra os franceses. Sujeita a esporadicos assaltos e constantes atentados através das décadas, Ville-Marie se tornou um icone de força dos Maisonneuve, Jeanne Mance, Le Moyne,Closse e muitas outras familias que defenderam a cidade. Ainda que com os continuos ataques dos Iroquois e do brutal massacre de 30,000 Hurons aliados, Ville-Marie emergiu do conflito praticamente intacta.